Captura de Tela 2017-08-11 às 21.50.01A Terapia de Essências foi criada pelo médico britânico Dr. Edward Bach, na primeira metade do Século XX.

Abandonando a medicina tradicional, o Dr. Bach aprofundou-se no estudo das formas de medicina alternativas, acabando por desenvolver um sistema próprio.

Constatou que a alopatia tratava dos sintomas, enquanto a homeopatia, das causas, mas sempre num plano puramente físico.

Acreditava ele que o caminho para uma nova forma de terapia seria encontrar remédios que tratassem da origem emocional dos distúrbios.

Sendo um sensitivo de excepcionais qualidades, sentiu-se atraído pelas flores de seu jardim como possível caminho terapêutico, embora ainda não soubesse como utilizá-las. Fundamentando-se no princípio que as espécies vegetais superiores dispunham de flores, foi nesse tipo de plantas que o Dr. Bach centralizou suas pesquisas.

Com sua sensibilidade extrasensorial, ao tocar em determinada flor, sentia uma série de sensações emocionais que, concluiu, eram ligadas àquela espécie em questão.

Estimulado por essas experiências ocorridas espontaneamente, passou a experimentar as sensações emocionais que obteria ao tocar inúmeras outras flores.

Após alguns anos de estudos e de ter praticado experimentalmente sua terapia em pacientes que o procuravam vindos de todas as partes, o Dr. Bach acabou por concluir seus estudos, criando uma nova forma de terapia.

A essa terapia deu-se o nome de “Terapia Floral”, e aos medicamentos elaborados com as flores escolhidas por seu criador de “Florais de Bach”. 

A terapia das essências florais cresceu e alastrou-se pelo mundo todo, tornando-se uma das mais importantes formas de medicina alternativa, sendo seu valor reconhecido por inúmeros profissionais de saúde.

Ao longo dos anos, a terapia floral passou a ser estudada por outros pesquisadores,  muitos dos quais oriundos de outras regiões do Planeta, o que contribuiu para a  descoberta das qualidades terapêuticas de inúmeras outras espécies de flores.

Inicialmente, foi na Califórnia, EUA, que novas essências florais foram criadas.

Depois, vieram novas essências da França, do Himalaia, do Brasil, da Argentina, e de incontáveis outros lugares.

Nós mesmos tivemos a oportunidade de desenvolver novas essências florais, a partir de vegetais de uso litúrgico em religiões e cultos diversos e de outras plantas dotadas de características psicoativas (espécies entheogênicas).

Muitos pesquisadores da terapia floral são sensitivos do mais elevado grau, o que os  levou a perceber que não só os vegetais dotados de floradas, mas outras espécies de plantas, sem flor, também poderiam ser utilizadas na terapia de essências, sendo seu preparo similar ao realizado com as flores.

Seguindo esse mesmo rumo, foram criadas outras essências, elaboradas não com  vegetais, mas com água proveniente de geleiras dotadas de qualidades energéticas especiais, além de essa água ser obtida em determinadas épocas somente.

Baseando-se na tradicional medicina indiana, também chamada ayurvédica, pesquisadores experientes nessa disciplina desenvolveram essências de gemas (pedras ditas preciosas ou semipreciosas), sendo essas essências obtidas da forma ayurvédica tradicional (pelo calcinamento das gemas), ou por processos muito similares aos destinados às espécies vegetais.

Devido ao incomensurável número de essências hoje desenvolvido (estima-se em mais de vinte mil variedades!), alguns estudiosos desenvolveram métodos de preparar esses medicamentos com o uso de aparelhos usados em outras formas de terapias alternativas. Partindo-se do princípio que esses medicamentos não dispõe de resíduos físico-químicos das matérias-primas utilizadas em sua elaboração, tratando-se de remédios puramente energéticos, aparelhos capazes de imitar radiações energéticas sutis seriam, também,  aptos a mimetizar essas mesmas energias.

Foi partindo dessa premissa que pesquisadores de radiônica (uma forma de tele-terapia que envia nuances de energia bastante tênue mas precisamente modulada até um paciente situado distante do aparelho e sem nenhum tipo de contato físico) decidiram-se a experimentar a criação de medicamentos essenciais sem disporem das matérias primas físicas, usando somente da energia universal (“prana”, “vrill”, “od”, etc), modulando-a de forma a gerar energia idêntica à usada na elaboração das essências.

Sucessos foram obtidos por pesquisadores como McFarland, McGurg, Copen, Kelly, Cosimano, entre outros menos conhecidos.

Assim, hoje pode-se, inclusive, elaborar “medicamentos essenciais” sem a necessidade de ter-se acesso às matérias primas que, muitas das vezes, são extremamente difíceis de serem obtidas.Captura de Tela 2017-08-11 às 21.50.16

APLICAÇÕES” 

A aplicação da terapia das essências florais, vegetais, minerais e ambientais, é sempre como coadjuvante ao tratamento médico tradicional, seja ele alopático, homeopático, fitoterápico ou outro.

Os medicamentos essenciais são excepcionalmente eficientes no tratamento dos desequilíbrios emocionais, esses por sua vez a origem de inúmeras enfermidades do  corpo e da mente.

Excelentes resultados tem sido obtidos no tratamento de dependentes químicos, pois as essências auxiliam o médico ou o terapeuta a atingir a raiz emocional geradora de um processo complexo que culmina com a fármaco-dependência.

Hoje, se mitifica a “terapia das essências”, como se essa fosse a panacéia capaz de curar qualquer doença.

Infelizmente, nenhuma forma de terapia, nenhum medicamento, pode obter para si esse crédito.

A cura passa pela vontade de Deus, pelas Leis Universais, pelo organismo do indivíduo, de acordo com a crença de cada um.

Mas nenhuma forma terapêutica promove a cura completa de nada – a cura é um fato individual, isolado e não uma ciência exata, cujos experimentos reproduzem-se sempre  de maneira idêntica.

Hoje há quem indique “florais” para tudo: depressão, cefaléia, acne, perturbações espirituais (de “encosto” a “possessão demoníaca”), até para artrite!

Isso é, simplesmente, uma profunda irresponsabilidade, pois as essências destinam-se ao tratamento das emoções perturbadas ou distorcidas do ser humano, e não a males físicos e mentais, embora possam ajudar no tratamento desses, posto atuarem na origem ancestral dos mesmos: o distúrbio emocional.

Os rumos da medicina moderna, que tende a ser holística, mostram a viabilidade de formas terapêuticas variadas e combinadas para o tratamento das mais diversas enfermidades.

Os usos da terapia das essências deverão aumentar muito nos próximos anos, devido a fatores importantes como sua eficácia, ausência de efeitos colaterais, e baixo custo.

Eficácia comprovada, posto sua aprovação por diversos Órgãos de saúde internacionais.

Ausência de efeitos colaterais, posto que após surtir o efeito desejado, se continuar a

ser ministrada a mesma essência ao paciente, nada ocorrerá. Nem saturação, nem efeito- rebote, nenhum desarranjo orgânico, psíquico ou emocional que, porém, estão sempre presentes na alopatia, na fitoterapia e na homeopatia.

Baixo custo, por serem elaborados de maneira fácil, econômica e que requer uma forma de tecnologia bastante simples.

Em geral, a terapia das essências inicia-se pelo sistema dos “Florais de Bach”, pelo uso  do “Rescue”, o qual se usa de quatro a seis vezes ao dia, cerca de seis gotas a cada  tomada  diretamente na boca.

Seguem-se a esse as essências mais específicas para a desarmonia em questão, até que se encontre a origem específica do desequilíbrio e uma essência bastante restrita a essa mesma desarmonia.

Normalmente, de nada adianta repetir-se o mesmo “floral” por esse ter “causado bem- estar” ou “nos feito bem” pois, tendo tido efeito positivo, sua eficácia desaparece.

O motivo?

Atingiu a desarmonia, corrigindo-a; portanto, nada mais poderá fazer em nosso benefício. 

Uma vez o mal cessado, o remédio passa a ser inócuo.

Com esses fatores a colaborarem, só podemos esperar resultados cada vez melhores no uso da terapia das essência.

Lembrando-nos, sempre, que só um profissional da área da saúde pode optar pelas terapias adequadas a cada caso.

Dr. J.R.R.Abrahão