corujaA maioria das pessoas acha difícil falar livre e francamente sobre seus problemas mais profundos  (se é que de fato os conhecem).
 
Contudo, elas falam abertamente sobre seus sintomas de doença para qualquer pessoa.
 
Mas não há maneira mais clara de contar aos outros quem de fato somos!
 
A doença nos torna honestos e, impiedosamente, traz à tona os abismos da alma que vínhamos tentando ocultar.
 
Essa honestidade (involuntária) também é a base para a simpatia e a dedicação que se manifestam diante das pessoas doentes.
 
A honestidade faz com que o doente seja simpático, pois é quando está doente que o homem mostra como ele é.
 
A doença compensa todas as unilateralidades e traz o doente de volta ao centro.
 
Aí desaparecem de súbito parte das manipulações do ego inflado e de sua pretensão de poder; muitas ilusões são destruídas num instante; de repente os caminhos de vida são questionados.
 
A honestidade possui uma beleza que, em parte, se torna visível nas pessoas doentes.
 
Uma honestidade nem sempre fácil de suportar.
 
Mesmo nossos melhores amigos não se atreveriam a nos atirar na cara a verdade nua e crua sobre nós mesmos, como o fazem as doenças.

T. Dethlefsen & R. Dahlke
A Doença Como Caminho
Ed. Cultrix

filipeta

produta

barrinhga