imageC59Conto ITÉRMINOS E REINÍCIOS

Como sabem os amigos, janeiro, o primeiro mês do ano, deriva de “Jânus”, o deus da mitologia que governa os inícios e encerramentos, as idas e regressos, as aberturas e fechamentos. Jânus é representado por uma cabeça de duas faces, olhando em direções opostas.

À semelhança de Jânus, deixamos o ano que passou e ingressamos no novo; olhamos para trás e adiante. Avaliamos a experiência passada e dela recolhemos o melhor, despojando a de todo o amargor para reiniciar em melhores condições.

Jânus ensina a não menosprezar as vivências passadas, pois são a base de nosso crescimento, desde que positivamente encaradas. 

A outra face é a fé, que vai confiante ao encontro do novo, segura do amor de Deus! Lembra nos um dos mais belos escritos sobre o ano novo, de J. Louise Haskins, que tem inspirado muita gente:

“E eu disse ao homem que estava ao portão do ano: `dá-me luz para que eu avance com segurança rumo ao desconhecido’. 
Ele replicou: ‘Penetra a escuridão e põe a tua mão na Mão de Deus! 
Isto ser-te-á por luz, melhor e mais seguro do que um caminho conhecido’. 
Então prossegui e, encontrando a Mão de Deus, 
alegremente avancei pela noite. 
E Ele conduziu-me às colinas e ao despontar da manhã, 
no solitário Leste”.

Conto II

O TESOURO INALIENÁVEL

Havia um nobre, famoso por sua sabedoria, pelos vastos domínios e majestoso castelo. Já idoso, chamou os três filhos e pediu que escolhessem o que gostariam de herdar, para que depois não querelassem na partilha. O filho mais velho escolheu o castelo com as terras adjacentes; o do meio preferiu as terras: desejava ser um grande latifundiário; o mais moço quis a biblioteca, na qual passava algumas horas do dia, desde criança, haurindo a tradição de sabedoria acumulada pelo pai. Os irmãos caçoaram dele, mas ele sorriu, convicto.

Morreu o velho nobre. Tempos depois um rei vizinho invadiu aqueles domínios e apoderou se de tudo. O filho mais velho ficou sem o castelo; o do meio perdeu suas terras; mas o caçula nada perdeu, porque levou em si a riqueza que extraíra dos livros.

Que podem tirar nos a má sorte, a tirania, o ladrão ou a morte? As coisas… Não a essência que extraímos delas, com nossa experiência. Pobre é o que se apega ao externo e nele se apoia. A maneira como encaramos as pessoas e coisas e com elas nos relacionamos é que determina o nosso crescimento real. O tesouro imperecível e inalienável que levamos deste mundo, ou com que saímos de cada adversidade, é aquele que “ladrão não rouba, ferrugem e traça não corroem”

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image5FIEdmundo Teixeira

O Professor Edmundo Teixeira fez sua iniciação para a luz maior em julho de 1994. Ele foi um grande incentivador do Imagick, abrindo para nós todas as portas que lhe eram possíveis, fossem elas físicas, culturais ou mesmo espirituais. O perfume de sua luz paira sobre o nosso trabalho. Durante muitos anos ele presidiu a Associação Unidade de Cristianismo; foi editor da revista mensal “Leitura Diária”; escreveu vários livros voltados ao desenvolvimento espiritual do ser humano; foi professor de Cristianismo Esotérico e instrutor do Conhecimento Isotérico (mais conhecido por Quarto Caminho – criado por Gurdjief).

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Uma vivência que vem comovendo pessoas interessadas no Despertar de seu Cristo InternoimageP6JEm áudio digital, na voz de Arsenio Hypolito Junior

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